Ainda retomando uns pontos
que felizmente já não fazem as notícias nas parangonas dos jornais, há algo que
temos de comentar.
Tivemos um período de absurdo e ridiculosidade, na nossa opinião, e que serviu para demonstrar como as prioridades da opinião pública estão trocadas.
Tivemos um período de absurdo e ridiculosidade, na nossa opinião, e que serviu para demonstrar como as prioridades da opinião pública estão trocadas.
Perdemos o Eusébio, o Pantera Negra, uma perda significativa pois foi um homem que através do seu talento ajudou a pôr Portugal no mapa. A nação vestiu-se de preto e chorou esta perda.
Algures pelo meio, o ridículo instalou-se quando o
Exmo. Sr. Dr. Cheio de honrarias e verdades absolutas Mário Soares veio para a
rádio dizer coisas absurdas. Podem ser verdades mas não deixam de ser absurdas.
São comentários despropositados sobre alguém que fez mais do que ele e pouco
fez senão por o seu talento em prática.
De homem de pouca cultura que ninguém esperava que fosse pensador, passando pelos almoços naqueles sítios (que pelos vistos deveriam ser menos próprios para o Exmo Sr Dr) onde ele almoçava e finalizando com o beber muito whisky de manhã à noite, o Exmo Sr Dr Supra Sumo da barbatana do que é correcto e verosímil, jorrou de sua boca estas palavras despropositadas. Quando este senhor se finar teremos todo o gosto em dar uma entrevista na rádio e falar do seu estilo de vida presidencial. Afinal de contas conseguiu transformar a presidência numa agência de viagens, de modo a criar boas relações com os outros países. E nem vamos falar na sua fundação que guarda tudo o que conseguiu açambarcar e meter ao bolso durante os anos que lá andou. Mas não falemos mais de coisas tristes.
De homem de pouca cultura que ninguém esperava que fosse pensador, passando pelos almoços naqueles sítios (que pelos vistos deveriam ser menos próprios para o Exmo Sr Dr) onde ele almoçava e finalizando com o beber muito whisky de manhã à noite, o Exmo Sr Dr Supra Sumo da barbatana do que é correcto e verosímil, jorrou de sua boca estas palavras despropositadas. Quando este senhor se finar teremos todo o gosto em dar uma entrevista na rádio e falar do seu estilo de vida presidencial. Afinal de contas conseguiu transformar a presidência numa agência de viagens, de modo a criar boas relações com os outros países. E nem vamos falar na sua fundação que guarda tudo o que conseguiu açambarcar e meter ao bolso durante os anos que lá andou. Mas não falemos mais de coisas tristes.
Falemos então do período seguinte, a bola de ouro. Passamos de um momento de coitadinho, vai ou não para o Panteão, perdemos um símbolo nacional para um jorrar de felicitações constantes nas redes sociais como se de um amigo se tratasse.
Felicitações, parabéns, és o maior, o orgulho, não há melhor. E no meio disto tudo, o Eusébio já está para lá de morto e enterrado. Já não interessa se vai ou não para o Panteão. O que interessa é que o Ronaldo é o nosso orgulho, é ele que nos faz sentir orgulho em ser Português!
A grande questão aqui é
simplesmente o facto de que, infelizmente, o nosso povo é facilmente controlado
pelos media. Não dizemos que o Cristiano Ronaldo não tenha o seu mérito, nem
que não seja um excelente desportista. Não tem nada a ver com ele. Tem sim a
ver com a facilidade em que a opinião pública muda de atenção consoante os
temas que lhe são lançados nos olhos.
O respeito e profundo pesar pelo falecido
rapidamente deu azo a uma euforia histérica sobre uma situação que em anda
afecta pessoalmente qualquer um de nós. Confessamos que ainda estamos para
tentar perceber o fenómeno futebol e o modo como lidera as massas.
Gostaríamos
de ver este tipo de união e força de vontade em relação a assuntos bem mais
importantes, tipo, crise do país e a má gestão dos governos? Just saying.
Esperamos que todos sejam
felizes e que consigam ter o que melhor a vida tem para oferecer, mas acima de
tudo que dentro de uma sociedade individualista encontrem a união que faz de
nós sociedade, comunidade, país. That’s all.
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