quarta-feira, 11 de dezembro de 2013 |

Said And It Should Be Done - O que ainda há de Boas Festas


Esta semana, graças ao mês que corre, deixámo-nos inspirar pelas festas. Não somos grandes fans do Natal. Para nós deixou de ter significado há alguns anos. Mas ficamos muito felizes quando sabemos que há famílias inteiras que se reúnem e celebram o estarem juntos. Mas esta também é uma época conturbada. Entre o senhor chinês que se suicidou por estar há 5 horas em compras com a namorada, e a americana órfã que meteu um anúncio a pedir uma família para a abraçar na noite de Natal, há coisas por esse mundo fora que nos deixam com alguma apreensão.
Confessamos que há uma divisão da nossa opinião em relação ao Natal. Entre o consumismo desenfreado que ocorre nesta época, em que o civismo vai dar uma volta ao bilhar grande e o desespero que faz das pessoas autênticos animais não sociais ou a época de amor e carinho em que damos graças por estar vivos e por termos connosco as pessoas que precisamos, e também tudo o resto que necessitamos para viver, não sabemos ao certo qual a hipótese que ganha.
Passear em centros comerciais nesta época é um deleite para qualquer pessoa minimamente observadora. Os nervos assolam as mãos que seguram as listas, que infelizmente ao longo dos últimos anos foram diminuindo de tamanho (as listas, não as mãos!!), para encontrar as coisas certas. Em que pensamentos como “ se vou receber x, tenho de dar igualmente x”, ou então “ o ano passado deu-me y, este ano leva igual”, a raiva crescente que tolda qualquer tipo de civismo na mente das pessoas e praticamente abalroam qualquer um que se meta na sua frente e não lhe permita alcançar o objectivo. Tudo isto acontece. As pessoas andam perdidas consumidas pelo consumismo e a comprar desenfreadamente simplesmente porque tem de ser. É um espírito, sem dúvida, mas mais de obrigação do que propriamente natalício.
As pessoas são invadidas por um sentimento de loucura e stress. Correm, quase que voam, para conseguir o que querem. Andam mal-humoradas. Respondem mal, são mal-educadas. Agem tal e qual crianças mimadas em que não se pode dizer que não. Se o fazemos, é o fim do mundo. É isto o Natal?   
É este o espirito do Natal? Não deveriam as nossas mentes estar ocupadas com o facto de irmos estar sentados à mesa de volta do bacalhau com a nossa família? Não deveríamos de dar graças por termos tanto que foi conquistado, comprado e adquirido com o nosso esforço? Não deveríamos de ter prazer em oferecer simplesmente porque queremos oferecer? Perguntamos-vos qual a vossa opinião. Qual o espirito que vocês têm e qual o que esperam. Qual o acto que vos dá mais prazer nesta época.
Para simbolizar o simples acto de dar deixamos aqui o link de uma companhia aérea que teve um acto de bondade para com os seus passageiros http://www.youtube.com/watch?v=zIEIvi2MuEk

Depois disto tudo só nos resta desejar umas Boas Festas…nem que seja pelo corpo todo. That’s all.

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Said And It Should Be Done - O que ainda há de Boas Festas

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Esta semana, graças ao mês que corre, deixámo-nos inspirar pelas festas. Não somos grandes fans do Natal. Para nós deixou de ter significado há alguns anos. Mas ficamos muito felizes quando sabemos que há famílias inteiras que se reúnem e celebram o estarem juntos. Mas esta também é uma época conturbada. Entre o senhor chinês que se suicidou por estar há 5 horas em compras com a namorada, e a americana órfã que meteu um anúncio a pedir uma família para a abraçar na noite de Natal, há coisas por esse mundo fora que nos deixam com alguma apreensão.
Confessamos que há uma divisão da nossa opinião em relação ao Natal. Entre o consumismo desenfreado que ocorre nesta época, em que o civismo vai dar uma volta ao bilhar grande e o desespero que faz das pessoas autênticos animais não sociais ou a época de amor e carinho em que damos graças por estar vivos e por termos connosco as pessoas que precisamos, e também tudo o resto que necessitamos para viver, não sabemos ao certo qual a hipótese que ganha.
Passear em centros comerciais nesta época é um deleite para qualquer pessoa minimamente observadora. Os nervos assolam as mãos que seguram as listas, que infelizmente ao longo dos últimos anos foram diminuindo de tamanho (as listas, não as mãos!!), para encontrar as coisas certas. Em que pensamentos como “ se vou receber x, tenho de dar igualmente x”, ou então “ o ano passado deu-me y, este ano leva igual”, a raiva crescente que tolda qualquer tipo de civismo na mente das pessoas e praticamente abalroam qualquer um que se meta na sua frente e não lhe permita alcançar o objectivo. Tudo isto acontece. As pessoas andam perdidas consumidas pelo consumismo e a comprar desenfreadamente simplesmente porque tem de ser. É um espírito, sem dúvida, mas mais de obrigação do que propriamente natalício.
As pessoas são invadidas por um sentimento de loucura e stress. Correm, quase que voam, para conseguir o que querem. Andam mal-humoradas. Respondem mal, são mal-educadas. Agem tal e qual crianças mimadas em que não se pode dizer que não. Se o fazemos, é o fim do mundo. É isto o Natal?   
É este o espirito do Natal? Não deveriam as nossas mentes estar ocupadas com o facto de irmos estar sentados à mesa de volta do bacalhau com a nossa família? Não deveríamos de dar graças por termos tanto que foi conquistado, comprado e adquirido com o nosso esforço? Não deveríamos de ter prazer em oferecer simplesmente porque queremos oferecer? Perguntamos-vos qual a vossa opinião. Qual o espirito que vocês têm e qual o que esperam. Qual o acto que vos dá mais prazer nesta época.
Para simbolizar o simples acto de dar deixamos aqui o link de uma companhia aérea que teve um acto de bondade para com os seus passageiros http://www.youtube.com/watch?v=zIEIvi2MuEk

Depois disto tudo só nos resta desejar umas Boas Festas…nem que seja pelo corpo todo. That’s all.

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