Fashion Tips & Bits - A Pata de Elefante - A extinção ou a apanha do mexilhão

Um destes dias, num passeio undercover pela plebe, deparámo-nos com esta situação: calça de pata de elefante...pelo tornozelo. Ficamos espantados por finalmente termos percebido como o elefante salta de nenúfar em nenúfar: arregaça a calça!!! Mais do que óbvio mas infelizmente nunca nos ocorreu...ou temos sempre assuntos mais importantes para nos lembrarmos! Temos noção que o sentido de bom gosto e estilo não abrange toda a gente mas um espelho de corpo inteiro é obrigatório em todas as casas. A moda dita e as pessoas fazem como bons cordeirinhos que são. Nós  gostamos disso. Mas também sabemos apreciar bom gosto, algum senso e um pouco de originalidade. A moda dita regras. O ser humano vive de adaptação...ou em muitos casos de plena falta de consciência social (há indumentárias que são ofensas visuais e que deveriam ser punidas com pena capital)

Sem dúvida que desde 2005 (give or take) que andamos num revivalismo, em termos de moda, dos anos 60/70/80. As calças à boca-de-sino ou até mesmo as “patas de elefante” tiveram novamente o seu auge. Sim usámos e ficava um must. A nós qualquer trapinho nos cai bem.

A Salsa, a Levi’s e todas as outras marcas de jeans tiveram inúmeros modelos. Até nas feiras havia (ATENÇÃO: foi-nos dito pois nós não frequentamos esses sítios). Mas estamos em 2013, o revivalismo continua, esquecido em parte e cada um dita a sua moda da maneira como pode ou como a carteira aguenta. Mas daí a cair no ridículo vai uma grande distância. Deu-nos a entender que esta senhora iria para o trabalho. Rezamos para que no local de trabalho seja exigida uma farda pois tal coisa não merece ser vista aos olhos públicos.

      Originalidade sim...ridicularidade não! Independentemente do poder de compra de cada um o bom gosto abrange todas as carteiras. É uma questão de se saber combinar. É pedir muito? Onde está a mulher portuguesa que no auge dos anos 80 gostava de se produzir? Que tentava seguir as modas? Nos dias de hoje as modas bem que as perseguem mas elas não querem saber. É acordar, agarrar na roupa, não pensar muito e sair de casa. Et Voilá! Assim me apresento ao mundo.